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Conheça as principais plantas tóxicas para animais domésticos

Algumas espécies podem parecer inofensivas, mas se ingeridas causam problemas graves à saúde

Por:Verônica Lima 24/05/2019 3 minutos de leitura
Coloque as plantas no alto, em vasos apropriados e de preferência em varandas ou quintais onde o acesso do pet seja menor/ Foto: iStock

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Além de incrementar a decoração, cultivar plantas em casa é terapêutico e relaxante. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de escolher uma espécie, principalmente se a casa tem bichos de estimação. Alguns tipos podem parecer ser inofensivas, mas se ingeridas causam problemas à saúde.

As plantas que podem ser tóxicas apresentam princípios ativos capazes de provocar graves intoxicações quando consumidas ou irritações cutâneas quando tocadas. A vegetação que compõem o ranking das mais perigosas são:

  • Comigo Ninguém Pode
  • Taioba-brava
  • Bico de Papagaio
  • Coroa de Cristo
  • Espirradeira

Além delas, há outras comuns nos jardins e quintais das casas brasileiras e que exigem cuidados, como Antúrios, Azáleas, Lírio, Mamona e Violeta.

“Evite também as plantas leitosas que soltam látex, como Espirradeira e Aveloz, pois o látex pode ser ingerido ou entrar em contato com alguma parte do corpo do animal, causando irritação”, conta a paisagista Marianne Ramos.

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Cuidados

Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Quando estiver mexendo ou fazendo podas de limpezas com plantas tóxicas use sempre luvas e lave bem as mãos após mexer nas plantas.

Vale uma atenção especial nos animais filhotes e adultos muito ativos. Normalmente eles têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim.

“Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais, quando privados de água, podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que se distraem com as plantas e acabam por ingerí-las”, avisa a paisagista.

De acordo com o médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Vet Popular, Luiz Cesar Moretti, para ter essas plantas em casa é preciso evitar o contato direto entre o pet e a planta. “Se possível, coloque no alto, presa em vasos apropriados, de preferência em varandas ou quintais onde o acesso do pet seja menor. Mantenha o local sempre limpo, evitando que as folhas se acumulem no chão para que o animal não lamba, nem coma nada relacionado à planta”, explica Moretti.

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“Mas, se isso acontecer, o tutor logo perceberá, porque na maioria das vezes os sintomas são claros: vômitos, diarreias, excesso de salivação, dificuldade respiratória, irritação na pele, nas mucosas e nos olhos. Em casos mais graves, alteração renal grave e neurológica. Mas este último, só o veterinário poderá identificar”, adverte ainda o veterinário. Por isso, caso o pet tenha ingerido algo fora do normal, é fundamental levar o animal e uma amostra da planta o mais rápido possível para o veterinário.

Plantas amigavéis

Antes de comprar, vale realizar uma pesquisa sobre as plantas que deseja usar para enfeitar o lar e se informar melhor sobre elas com o vendedor, para evitar qualquer acidente. Segundo a paisagista Marianne Ramos, as melhores espécies para usar sem medo dentro de casa são:

  • Samambaia Americana
  • Grama de alpiste, trigo ou aveia
  • Chifre de Veado
  • Orquidias Phalaenopsis

No caso de plantas com flores que precisam de sol, as que convivem bem com os bichanos são:

  • Capuchinha
  • Flor de Maio
  • Lavandas
  • Rosas
  • Temperos

“A melhor solução é adequar o tipo de planta para o seu estilo de vida e para aqueles que convivem contigo. De nada adianta ter uma planta que precisa de luz solar se o espaço destinado para isso na sua casa não recebe sol; assim como é fundamental verificar quais riscos determinada planta pode gerar para os inquilinos. Pesando os prós e contras, será possível ter um ambiente agradável, seguro e bonito, para você e para o seu pet”, conclui o veterinário.

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